Os brasileiros vão ganhar mais uma alternativa de banco digital de peso em 2020. É o europeu N26, que chegará ao país com a proposta de melhorar a relação do cliente com as instituições financeiras.

Por isso, segundo o diretor geral do banco no Brasil, Eduardo Prota, o lema do N26 é que ele seja “o banco que amamos amar”.

Já tem uma data precisa de quando vai ser a estreia? Ainda não. Prota disse que vai ser a partir de 2020, mas não quis especificar nem mesmo o mês em que isso acontecerá.

Qual a história do N26? Ele foi fundado em 2013 pelos empreendedores austríacos Valentin Stalf and Maximilian Tayenthal. Entrou em operação em 2015 e se tornou um dos principais bancos digitais europeus — atualmente está presente em 26 países, em sua maioria na Europa, com mais de 3,5 milhões de clientes.

Mas o que o Brasil tem em comum com outros países onde o N26 está? Prota disse que um dos objetivos do N26 é resolver um problema muito comum em vários mercados, que é a experiência muito ruim oferecida ao usuário de mobile banking, principalmente para os millenials (pessoas nascidas entre o início da década de 1980 e meados da década de 1990), e a baixa confiança nos bancos.

Dá para explicar melhor alguns diferenciais? Prota afirma que o aplicativo do N26 oferecerá uma experiência de personalização e customização com o qual o público brasileiro ainda não está supostamente acostumado.

Entre os exemplos dados está a possibilidade de escolha de cores, a criação de subcontas e a oferta de uma comunidade dentro do aplicativo.

Vai ser um banco completo? Prota responde com uma pergunta: “Precisa ser tão completo assim?”. Ele diz que o banco vai oferecer o que fizer sentido para o banco.

“Aquilo que não fizer sentido, vamos fazer com parcerias.” Um exemplo disso pode ser a remessa de dinheiro ao exterior, que na conta N26 é feita pela Transferwise.

Vai ter conta PJ? Não. Segundo o executivo, o foco serão as pessoas físicas.

Qual o contexto da chegada do N26 ao país? Ele vai se tornar mais uma alternativa para os brasileiros que buscam bancos com custos mais baixos e soluções digitais que simplifiquem serviços financeiros.

É um mercado crescente que conta com players como o Banco Inter, o C6 Bank, o Nubank e a Neon Pagamentos, entre outros, além dos que se dedicam a oferecer soluções específicas, como crédito ou pagamentos ou seguros.